
A legenda inserida na televisão é um recurso de acessibilidade, mas ainda não é plena a inclusão, como é a Libras (Língua Brasileira de Sinais). Para a apresentadora de televisão e paraplégica Juliana Oliveira, o ‘close capition’ ajudou os surdos em parte. “Talvez a TV Digital pode ser algo positivo na escolha do recurso de Libras”, afirma.
Segundo a jornalista e paraplégica Carla Maia, o surdo nem sempre sabe plenamente a língua portuguesa, por isso que a legenda não é completa. A Libras tem que ser efetiva, “o quadro maior e não pequeno como se coloca atualmente, assim há inclusão”. Comenta.
O deficiente na televisão raramente é colocado com naturalidade. O atleta das paraolimpíadas é tratado equivocadamente como paraatleta. Ainda não há a inserção de repórteres deficientes como agente de qualquer assunto. No mínimo, aparecem quando ocorrem eventos de deficientes ou apenas como sendo contexto de pauta.
A inclusão nos meios de comunicação é apresentada com algum avanço, porém, ainda não são ideais. Fato como a inclusão de deficientes nos meios não como foco, mas como protagonistas ajuda pessoas sem deficiência compreenderem as que têm. Isso sem que haja preconceito.