terça-feira, 14 de outubro de 2008

A mídia ainda trata a inclusão com timidez

A televisão vem cumprindo um papel fundamental no combater de qualquer tipo de preconceito, conseqüentemente, humanizando a informação e trabalhando com inclusão social. Não para tratar dessa temática como foco, mas se apresentar de forma ainda tímida.

A legenda inserida na televisão é um recurso de acessibilidade, mas ainda não é plena a inclusão, como é a Libras (Língua Brasileira de Sinais). Para a apresentadora de televisão e paraplégica Juliana Oliveira, o ‘close capition’ ajudou os surdos em parte. “Talvez a TV Digital pode ser algo positivo na escolha do recurso de Libras”, afirma.

Segundo a jornalista e paraplégica Carla Maia, o surdo nem sempre sabe plenamente a língua portuguesa, por isso que a legenda não é completa. A Libras tem que ser efetiva, “o quadro maior e não pequeno como se coloca atualmente, assim há inclusão”. Comenta.

O deficiente na televisão raramente é colocado com naturalidade. O atleta das paraolimpíadas é tratado equivocadamente como paraatleta. Ainda não há a inserção de repórteres deficientes como agente de qualquer assunto. No mínimo, aparecem quando ocorrem eventos de deficientes ou apenas como sendo contexto de pauta.

A inclusão nos meios de comunicação é apresentada com algum avanço, porém, ainda não são ideais. Fato como a inclusão de deficientes nos meios não como foco, mas como protagonistas ajuda pessoas sem deficiência compreenderem as que têm. Isso sem que haja preconceito.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Projeto e-Jovem completa um ano com problemas


Com objetivo de inclusão digital e profissionalização de jovens egressos, concluintes do ensino médio e sem perspectivas para o mercado de trabalho, o projeto e-Jovem está completando um ano, mas atualmente passa por vários problemas como a falta de fundamentação, proposta certa de educacional.

A iniciativa do Governo do Estado do Ceará tinha como foco na área de Tecnologia da Informação. Começou em setembro de 2007 como protótipo, porém, o professor de Multimeios da Faculdade de Educação da UFC, Hermínio Borges Neto disse que o índice de desistência deve ser alto, “porque não tem perspectiva de avançar”.

O e-Jovem tem o intuito de virar política pública, mas o atualmente continua com modelos, o que segundo Hermínio, “se eles continuarem com o modelo que está aí, vai ser a evasão completa”.

Noutros governos, havia projetos que, por falta de estudos, acabaram fracassando. É o caso do Internet Nas Escolas, que era para o Governo se promover politicamente. O e-Jovem pode estar caminhando para o mesmo destino. Hermínio diz não ver conotação política, mas que “é uma tentativa que, infelizmente vai fracassar”.

O projeto e-Jovem é uma boa proposta de formação e inclusão digital, mas que, infelizmente, corre grande risco do fracasso por não ter fundamentação e direcionamento. Ficam visíveis os testes implantados. Seria como: se der certo, deu, caso contrário, pode haver coleta de casos isolados e a idéia não esse.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Crediamigo do BNB comemora 10 anos com inclusão social

O Programa Crediamigo do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) desde 1998 contribui com o desenvolvendo regional, isso significa mais inclusão social para as pessoas de baixa renda. O BNB comemora os 10 anos do microcrédito por ser o pioneiro, gerar renda, mudança econômica dos empreendedores e desenvolvimento local.

Segundo Iracema Quintino Farias, Gerente Executiva da Célula de Gestão Estratégica do Banco do Nordeste do Brasil, a preocupação não é só conceder crédito, mas também com o cliente, como o seu crescimento. Para isso, há uma capacitação do empreendedor. “Está dentro da nossa missão também, orientá-lo”, afirma Iracema.

No entanto, Maria do Carmo Andrade Silva, do setor móveis, sente falta de um treinamento na área. Ela disse que “se você é um empreendedor, necessita de um aprendizado no seu ramo”, comenta a beneficiada pelo crédito.

Até o ano passado, mais de 180 mil clientes foram atendidos. O BNB teve que desembolsar mais de R$ 700 milhões. O Centro de Políticas Sociais do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas divulgou revelou que cerca de 60,8% dos clientes atendidos pelo programa, deixaram para trás sua condição de miséria.

O Crediamigo do BNB traz esta possibilidade de desenvolvimento local, o que garante a inclusão social de muitas pessoas, mas iniciativas como esta ainda são poucas e tímidas na comunicação de massa. Contudo, sem essas, não teríamos os resultados positivos.