Iniciativa de responsabilidade promove inclusão social

Cidadão de Futuro, de iniciativa do BNB Clube de Fortaleza, é um exemplo de empresa-cidadã por meio do Projeto de Responsabilidade Social Empresarial, que desde junho de 2006 executa várias ações.

O projeto conta tem parcerias com a Prefeitura de Fortaleza, o que mostra a rede entre setores da sociedade. Também está nesse coletivo o Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará – CEDECA e a Associação Brasileira de Educação Familiar e Social – ABEFS.

As atividades do Projeto são sócio-educativos, esportivos, culturais e de iniciação profissional. Isso possibilita aos participantes novas alternativas de inclusão social. A iniciativa acontece na Sede Praia do BNB Clube de Fortaleza (Caça e Pesca) e no Centro de Apoio Familiar Maria Adelaide e na ABEFS (Cocos).

Para Danilo Lopes, diretor cultural do BNB Clube, “o projeto oportuniza o estímulo da melhoria da comunidade através da participação em atividades sócio-educativas, possibilitando a inclusão social”, resume.

Diante da realidade carente economicamente e de oportunidade das comunidades, que são atendidas pelo projeto Cidadão de Futuro, a iniciativa pode ser considerada exemplo de sucesso, pois ocorre em rede entre setores governamentais, privadas e sociais. Isso também acontece paralelo ao direito à educação.

Números mostram mapa da inclusão digital

Nos últimos anos, a atenção para a inclusão sócio-digital se torna cada vez maior nos diversos setores da sociedade brasileira. Isso se deve aos números negativos. Diante da realidade atual, as iniciativas vêm crescendo, porém está diagnosticada uma falta de direcionamento das novas tecnologias.

Segundo o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT, os pontos de inclusão digital cresceram 40%. Os números mostram que são 108 iniciativas de governos e 16.722 locais (2006). Já a Unesco revelou que 60% dos pontos são financiados pelo governo e 43% eram de ONGs (2005).

O número preocupante revelado pelo IBGE é que 39,9% de jovens de 18 a 24 anos estão desempregados e exclusos digitalmente. Para reverter esse cenário, o governo federal tem o Projeto Computadores para a inclusão, que visa reaproveitar e reciclar máquinas doadas para criação de postos de trabalhos.

Além disso, está na pauta do governo investimentos de R$ 1 bilhão até o final deste ano para projetos de inclusão com intuito de melhorar diversas comunidades. Só para o Projovem, são R$ 208 milhões. É uma parceria com Banco do Brasil, Caixa Econômica e Petrobrás.

São importantes as iniciativas de inclusão sócio-digitais, mas é necessário ficar atento para não apenas disponibilizar computadores para uso ou simplesmente ensinar o manuseio. É interessante ter uma ação educacional, as tecnologias como incorporado e ciência diante dos impactos e benefícios para comunidade.

Fonte: IBGE, Unesco, IBICT e Governo Federal.

Alunos apresentam iniciativas de empreendedorismo social

Com objetivo dos alunos do Projeto e-Jovem apresentarem iniciativas de empreeendedorismo, a Ashoka Empreendedores Sociais e Seduc promoveram o Painel de Seleção, no período de dia 18 a 22 de novembro, na Faculdade 7 de Setembro.

Paralelo com a Semana Global do Empreendedorismo de 2008, a Área de Ação de Juventude da Ashoka possibilitou cerca de duzentas iniciativas de aproximadamente mil alunos, com intuito de melhoria e inclusão social.

A intenção não era reprovar os projetos e sim verificar se estão prontos para serem implementadas, podendo haver condições, orientação e sugestões para os jovens executarem as iniciativas.

Para Flávia Rodrigues, “no módulo de empreendedorismo social, o aluno descobre que sua atuação pode ser o diferencial na transformação da sociedade”, afirmou Coordenadora do Módulo de Empreendedorismo do e-Jovem no site da Seduc.

Iniciativa como esta entre a Seduc e da Ashoka mostra cada vez mais a preocupação com a possibilidade do impacto social que projetos de jovens podem ocasionar. Isso é mais uma prova de que parcerias entre setores dão resultados e esse é um ponto positivo do e-Jovem, porém tem que haver continuidade.

Fonte: http://www.seduc.ce.gov.br/descreve_noticia.asp?codigo=3216

Inclusão Digital ou Cursos Profissionalizantes

Nos últimos anos, a inclusão sócio-digital tem sido tema de debate nas pesquisas, nas instituições governamentais, não-governamentais e privadas, no entanto, o termo ainda é tratado de forma equivocada, como demonstram iniciativas que apenas disponibilizam computadores ou utilização para fins pessoais sem entornos sociais.

Nesse exemplo, existem os laboratórios abertos para a comunidade, os cursos profissionalizantes, onde é trabalhado o ensino do uso das ferramentas visando o mercado de trabalho. O 'Cinturão Digital' do Governo do Ceará pode ser determinante no sucesso da democratização dessas ações.

Um caso novo e fundamentalmente profissionalizante do Governo do Ceará é o e-Jovem, que objetiva profissionalização de jovens egressos ou concludentes do ensino médio da rede pública estadual. Para o melhor esse projeto, o 'Cinturão Digital' (a chamada banda larga) pode levar acesso rápido da Internet.

Por outro lado, ainda são poucos os projetos que trabalham verdadeiramente com inclusão sócio-digital. O Cefet Pirambu Digital, (Bairro Pirambu, Fortaleza, Ceará - Rua Nossa Senhora das Graças, 1097) é uma iniciativa do Cefet-Ce e do organismo Emaus e trabalha com cooperativas dentro da comunidade.

Tanto os projetos de inclusão sócio-digital como ações para profissionalizante são idéias bastante relevantes diante dos números preocupantes da exclusão digital, no entanto, são necessários fundamentação, planejamento, sem que haja interesses de visibilidade e promoção político-partidária.

Libras é reconhecida a três anos

A Língua Brasileira de Sinais (Libras) está completando três anos que foi reconhecida pela Constituição Brasileira. A vitória dos educadores, das pessoas que lutam pela inclusão e, principalmente, pelos surdos aconteceu no dia 22 de dezembro de 2005 pela Lei Nº 10.436, no Decreto Nº 5.626.

O reconhecimento foi como meio legal de comunicação e expressão e outros recursos de expressão associados.

Pelo Brasil, ocorrerão várias manifestações de comemorações para destacar a importância da inclusão através da Libras e esclarecer algumas dúvidas sobre ela, como não ser simplesmente mímicas e gestos soltos, mas sim línguas estruturadas gramaticalmente.

O que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade visual-espacial. Assim, uma pessoa que entra em contato com uma Língua de Sinais irá aprender uma outra língua, como o Francês, Inglês etc, mas cada país possui a sua própria, que sofre as influências da cultura nacional.

Quando se discute a inclusão é porque há exclusão dos surdos. Alguns avanços são visto, mas incluir significa não somente sujeitos deficientes, mas também para todos, assim. Além disso, o Governo tem o papel fundamental na inclusão não somente nas escolas, mas em todos os espaços de interação humana.

Fonte: http://www.libras.org.br/

Cinturão Digital possibilita inclusão social

Com objetivo dar acesso aos serviços digitais com qualidade, a Empresa de Tecnologia da Informação (Etice), vinculada à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Ceará, está com a iniciativa do projeto ambicioso chamado Cinturão Digital.

O ‘Cinturão’ visa promover o acesso por banda larga nas principais cidades do Estado, levar Internet com a velocidade de 30Mbps e buscar a inclusão digital e social dos indivíduos que não podem pagar pelo serviço. A expectativa é que até 2009, 80% da população urbana e órgãos públicos do Ceará sejam cobertos.

“O acesso da população a serviços digitais, como Internet, videoconferência, TV Digital, telefonia celular, etc., é ferramenta indispensável para o desenvolvimento econômico do Estado”, disse Fernando Carvalho, presidente da Etice.

O desenho do projeto será o seguinte: 1 anel de 3000km de fibra (liga Fortaleza, Milagres, Tauá e Sobral), 25 pontos de fibra, a tecnologia é Wimax, 70Mbps para cada município, integração ao Gigafor (em Fortaleza), inclusão de projetos como o e-Jovem e a digitalização da TVC.

O Governo do Ceará têm o papel fundamental no acesso. O questionamento é se há estudo fundamentado e infra-estrutura para dar continuidade ao projeto, inclusive noutras gestões. Ou será que este é apenas mais uma jogada de marketing do Governo para ficar bem visível e se promover politicamente?

Fonte: http://www.etice.ce.gov.br/categoria1/cinturao-digital/?searchterm=cinturão

A mídia ainda trata a inclusão com timidez

A televisão vem cumprindo um papel fundamental no combater de qualquer tipo de preconceito, conseqüentemente, humanizando a informação e trabalhando com inclusão social. Não para tratar dessa temática como foco, mas se apresentar de forma ainda tímida.

A legenda inserida na televisão é um recurso de acessibilidade, mas ainda não é plena a inclusão, como é a Libras (Língua Brasileira de Sinais). Para a apresentadora de televisão e paraplégica Juliana Oliveira, o ‘close capition’ ajudou os surdos em parte. “Talvez a TV Digital pode ser algo positivo na escolha do recurso de Libras”, afirma.

Segundo a jornalista e paraplégica Carla Maia, o surdo nem sempre sabe plenamente a língua portuguesa, por isso que a legenda não é completa. A Libras tem que ser efetiva, “o quadro maior e não pequeno como se coloca atualmente, assim há inclusão”. Comenta.

O deficiente na televisão raramente é colocado com naturalidade. O atleta das paraolimpíadas é tratado equivocadamente como paraatleta. Ainda não há a inserção de repórteres deficientes como agente de qualquer assunto. No mínimo, aparecem quando ocorrem eventos de deficientes ou apenas como sendo contexto de pauta.

A inclusão nos meios de comunicação é apresentada com algum avanço, porém, ainda não são ideais. Fato como a inclusão de deficientes nos meios não como foco, mas como protagonistas ajuda pessoas sem deficiência compreenderem as que têm. Isso sem que haja preconceito.

Projeto e-Jovem completa um ano com problemas

Com objetivo de inclusão digital e profissionalização de jovens egressos, concluintes do ensino médio e sem perspectivas para o mercado de trabalho, o projeto e-Jovem está completando um ano, mas atualmente passa por vários problemas como a falta de fundamentação, proposta certa de educacional.

A iniciativa do Governo do Estado do Ceará tinha como foco na área de Tecnologia da Informação. Começou em setembro de 2007 como protótipo, porém, o professor de Multimeios da Faculdade de Educação da UFC, Hermínio Borges Neto disse que o índice de desistência deve ser alto, “porque não tem perspectiva de avançar”.

O e-Jovem tem o intuito de virar política pública, mas o atualmente continua com modelos, o que segundo Hermínio, “se eles continuarem com o modelo que está aí, vai ser a evasão completa”.

Noutros governos, havia projetos que, por falta de estudos, acabaram fracassando. É o caso do Internet Nas Escolas, que era para o Governo se promover politicamente. O e-Jovem pode estar caminhando para o mesmo destino. Hermínio diz não ver conotação política, mas que “é uma tentativa que, infelizmente vai fracassar”.

O projeto e-Jovem é uma boa proposta de formação e inclusão digital, mas que, infelizmente, corre grande risco do fracasso por não ter fundamentação e direcionamento. Ficam visíveis os testes implantados. Seria como: se der certo, deu, caso contrário, pode haver coleta de casos isolados e a idéia não esse.

Crediamigo do BNB comemora 10 anos com inclusão social

O Programa Crediamigo do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) desde 1998 contribui com o desenvolvendo regional, isso significa mais inclusão social para as pessoas de baixa renda. O BNB comemora os 10 anos do microcrédito por ser o pioneiro, gerar renda, mudança econômica dos empreendedores e desenvolvimento local.

Segundo Iracema Quintino Farias, Gerente Executiva da Célula de Gestão Estratégica do Banco do Nordeste do Brasil, a preocupação não é só conceder crédito, mas também com o cliente, como o seu crescimento. Para isso, há uma capacitação do empreendedor. “Está dentro da nossa missão também, orientá-lo”, afirma Iracema.

No entanto, Maria do Carmo Andrade Silva, do setor móveis, sente falta de um treinamento na área. Ela disse que “se você é um empreendedor, necessita de um aprendizado no seu ramo”, comenta a beneficiada pelo crédito.

Até o ano passado, mais de 180 mil clientes foram atendidos. O BNB teve que desembolsar mais de R$ 700 milhões. O Centro de Políticas Sociais do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas divulgou revelou que cerca de 60,8% dos clientes atendidos pelo programa, deixaram para trás sua condição de miséria.

O Crediamigo do BNB traz esta possibilidade de desenvolvimento local, o que garante a inclusão social de muitas pessoas, mas iniciativas como esta ainda são poucas e tímidas na comunicação de massa. Contudo, sem essas, não teríamos os resultados positivos.

Centro de Referência do Professor é modelo de Inclusão Digital em Fortaleza

O Centro de Referência do Professor (CRP), Célula da Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza, tem mostrado, desde sua fundação, em 2000, um trabalho de inclusão sócio-digital.

A diretora do CRP, Maria Dulce Brito Rebouças Freitas disse que “está havendo interesse do governo, em alguns órgãos, para incluir a população do Brasil sócio-digitalmente”. Prova disso, são os investimentos nos Laboratórios de Informática Educativas (LIEs).

“Meu acesso ao computador é tanto para treinar quanto pesquisar da Internet”, conta o usuário Francisco Josenildo, 18 anos. O Centro de Informação do Cidadão é voltado para o cidadão em geral, que pode acessar a Internet durante 1h30 por dia. O intuito é possibilitar a democratização do acesso.

O Núcleo de Tecnologia Educacional é um espaço onde os professores da Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF) podem se capacitar na área tecnológica para utilizar como recurso pedagógico nos LIEs. Além disso, é trabalhada a acessibilidade pelo projeto Núcleo de Tecnologia Inclusiva.

Já o Ambiente Virtual de Ensino do CRP é um ambiente para os alunos da PMF terem a oportunidade de realizar pesquisas ou oficinas de Informática Educativa. Neste ambiente, acontece aos sábados, a KHouse Profissionalizante Jovens do Saber Digital da Kidlink. Esse projeto visa a inclusão sócio-digital de jovens carentes.

Ainda são poucos os projetos para minimizar a exclusão social, porém se não fossem esses, o abismo da exclusão seria maior.

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Outras informações: 3488.7688 ou 3488.7687.